Como amplamente divulgado na imprensa em geral, o painel de mudanças climáticas (IPCC) da ONU realizado no final de Janeiro em Paris, culpa o Homem, definitivamente pelas mudanças climáticas que o mundo experimentou nas últimas décadas e prevê que o processo intensifique-se. A temperatura do mundo deve subir entre 1,8 e 4 graus até 2100. O principal vilão é a emissão de CO2 que segundo os especialistas, é irreversível.
O conceito de sustentabilidade, didaticamente explicado pelo Al Gore no filme Uma Verdade Inconveniente, remete a equilíbrio, ou ao conceito básico de débitos e créditos.
O Homem está muito negativo na conta corrente de CO2, emitindo muito mais do que a capacidade de absorção da natureza. O CO2 faz parte da natureza e é emitido normalmente na nossa respiração, pelas plantas na ausência da luz ou por queimadas naturais. Anormalmente é emitido em grandes quantidades pelas indústrias, meios de transporte e queimadas desenfreadas que acabam liberando o CO2 absorvido pelas plantas (pela fotossíntese) por milhões de anos.
O conceito de débito e crédito é muito útil e já prolifera em nossa cadeia econômica graças ao protocolo de link tem um teste básico para saber o seu grau de impacto pessoal.
No final das contas, são as árvores os grandes seqüestradores de carbono da atmosfera.
Há desenvolvimentos de processos artificiais de seqüestro e armazenamento de CO2, mas ainda em pequena escala. Mas, de novo, como na conta corrente, não adianta enchermos de crédito se no longo prazo nossa conta vai continuar negativa. Sem dúvida estamos diante de uma mudança de paradigma da sociedade. Precisamos mudar de atitude do lado do débito e emitir menos tanto quanto preservar florestas, plantar árvores, desempermeabilizar o solo do lado do crédito. O Espaço do Saber significa um retorno ao Espaço da Terra.
Na economia da sustentabilidade, estima-se em até 5,5% do PIB mundial o custo para manter entre 445 e 535 partes por milhão (ppm) o nível de CO2 na atmosfera o que implicaria até 2,4 graus a mais em relação à temperatura pré-Revolução Industrial após 2030 segundo a comunidade científica do IPCC.
Proliferam-se artigos também sobre as questões de segurança das mudanças climáticas. Catastrofistas de plantão prevêem guerras e conflitos por recursos naturais. Em recente artigo do O Estado de S.Paulo, Thomas Homer-Dixon, diretor do Centro Trudeu para Estudos da Paz e dos Conflitos, da Universidade de Toronto, pondera que o stress climático pode representar um desafio para a segurança mundial, na medida em que gera escassez de recursos naturais como água doce ou mesmo degradação de terras agrícolas e por conseqüência conflitos por posse destes recursos.
Do outro lado da conta corrente midiática surgem artigos que creditam ao Homem e sua capacidade inventiva as soluções para o Sustentável Mundo Novo.
Os conceitos de conta corrente e de débitos e créditos sugerem equilíbrio. O equilíbrio sustentável. Não há objetivo estático a ser atingido. Há uma soma de conceitos objetivos que procuram um equilíbrio mutante, dinâmico. Entre a própria comunidade científica, há controvérsias sobre os níveis de carbono necessários a um aumento x da temperatura global.
Há, sem dúvida, um desconforto generalizado sobre o afastamento do Homem da natureza, da essência da Terra, do cosmos, ou dos signos. Estará a sustentabilidade sugerindo a subjetividade do Espaço do saber, que como escreveu Pierre Levy, representa um retorno ao Espaço da Terra?
O conceito de sustentabilidade, didaticamente explicado pelo Al Gore no filme Uma Verdade Inconveniente, remete a equilíbrio, ou ao conceito básico de débitos e créditos.
O Homem está muito negativo na conta corrente de CO2, emitindo muito mais do que a capacidade de absorção da natureza. O CO2 faz parte da natureza e é emitido normalmente na nossa respiração, pelas plantas na ausência da luz ou por queimadas naturais. Anormalmente é emitido em grandes quantidades pelas indústrias, meios de transporte e queimadas desenfreadas que acabam liberando o CO2 absorvido pelas plantas (pela fotossíntese) por milhões de anos.
O conceito de débito e crédito é muito útil e já prolifera em nossa cadeia econômica graças ao protocolo de link tem um teste básico para saber o seu grau de impacto pessoal.
No final das contas, são as árvores os grandes seqüestradores de carbono da atmosfera.
Há desenvolvimentos de processos artificiais de seqüestro e armazenamento de CO2, mas ainda em pequena escala. Mas, de novo, como na conta corrente, não adianta enchermos de crédito se no longo prazo nossa conta vai continuar negativa. Sem dúvida estamos diante de uma mudança de paradigma da sociedade. Precisamos mudar de atitude do lado do débito e emitir menos tanto quanto preservar florestas, plantar árvores, desempermeabilizar o solo do lado do crédito. O Espaço do Saber significa um retorno ao Espaço da Terra.
Na economia da sustentabilidade, estima-se em até 5,5% do PIB mundial o custo para manter entre 445 e 535 partes por milhão (ppm) o nível de CO2 na atmosfera o que implicaria até 2,4 graus a mais em relação à temperatura pré-Revolução Industrial após 2030 segundo a comunidade científica do IPCC.
Proliferam-se artigos também sobre as questões de segurança das mudanças climáticas. Catastrofistas de plantão prevêem guerras e conflitos por recursos naturais. Em recente artigo do O Estado de S.Paulo, Thomas Homer-Dixon, diretor do Centro Trudeu para Estudos da Paz e dos Conflitos, da Universidade de Toronto, pondera que o stress climático pode representar um desafio para a segurança mundial, na medida em que gera escassez de recursos naturais como água doce ou mesmo degradação de terras agrícolas e por conseqüência conflitos por posse destes recursos.
Do outro lado da conta corrente midiática surgem artigos que creditam ao Homem e sua capacidade inventiva as soluções para o Sustentável Mundo Novo.
Os conceitos de conta corrente e de débitos e créditos sugerem equilíbrio. O equilíbrio sustentável. Não há objetivo estático a ser atingido. Há uma soma de conceitos objetivos que procuram um equilíbrio mutante, dinâmico. Entre a própria comunidade científica, há controvérsias sobre os níveis de carbono necessários a um aumento x da temperatura global.
Há, sem dúvida, um desconforto generalizado sobre o afastamento do Homem da natureza, da essência da Terra, do cosmos, ou dos signos. Estará a sustentabilidade sugerindo a subjetividade do Espaço do saber, que como escreveu Pierre Levy, representa um retorno ao Espaço da Terra?