quarta-feira, 25 de abril de 2007

Inteligência Coletiva

















Pierre Lévy escreveu sobre a Inteligência Coletiva em 1994


Ele define como uma inteligência distribuída por toda a parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências.

A base e o objetivo da inteligência coletiva são o conhecimento e enriquecimento mútuos das pessoas, e não o culto de comunidades fetichizadas ou hipostasiadas.

Um inteligência distribuída por toda a parte. Ninguem sabe tudo, todos sabem alguma coisa, todo o saber está na humanidade. Se você cometer a fraqueza de pensar que alguém é ignorante, procure em que contexto o que essa pessoa sabe é ouro. Não é esta a situação dos guetos, favelas e presídios hoje? O saber da sobrevivência em que somos totalmente ignorantes?








Numa época em que as pessoas se preocupam cada vez mais em evitar o desperdício econômico ou ecológico, parece que se dissipa alegremente o recurso mais precioso que em paradoxo resolve os outros dois?








Identificadas e mobilizadas as competências, a coordenação das inteligências em tempo real será viabilizada com as tecnologias digitais da informação. O cenário não poderia ser mais perfeito.










Pierry Levy , esteve no programa Roda Viva da TV Cultura em 2001.
O filósofo francês descreveu uma imagem de como seria uma um sistema de Governo eficiente.
Como em um gigantesco sistema de vasos comunicantes, como as veias de um corpo humano, os fluxos de recursos fluem da sociedade, das fontes pagadoras, para o governo e seus órgãos e projetos de infraestrutura que realimentariam a sociedade num circulo virtuoso.
Os desvios de recursos seriam como um câncer que rouba energia e afeta o sistema como um todo.
Já é um ensaio de como podemos usar a Internet para provocar o imaginário coletivo. Imagens para criar transparência aos sistemas e o sentimento coletivo de que tudo está interligado e integrado.
Imagem de que a maioria do que existe no nosso mundo é positivo e o negativo são anomalias do sistema.Não estaria o negativismo ligado totalmente a falta de transparência? As grandes teorias de conspiração, guerras e violência não são nutridas pelo obscuro?
Será que não existe uma sensação de que se todo mundo for do bem eu também serei? Será que se for possível mostrar que a gigantesca maioria é do bem, os que acham que são “do mal” não serão “contaminados”?
Como ele próprio diz, se o mundo fosse tão mal quanto pensamos já teria acabado a tempos.