terça-feira, 13 de março de 2007

O Mundo é Plano

Thomas L. Friedman, colunista do New York Times, escreveu O Mundo é Plano. Uma metáfora sobre o nível inédito de conectividade que o mundo assiste.
Ele descreve dez forças que “achataram o mundo” que considero as ferramentas,ambiente, causas e efeitos dos agentes e empreendedores de agora em diante.

1. 9 de Novembro de 1989: A queda do muro de Berlin ou o reconhecimento mundial que comunidades fechadas, pouco oxigenadas não prosperam

2. 9 de Agosto de 1995: Netscape abre capital na Nasdaq ou o mundo descobre a Internet

3. Softwares de Fluxo de Trabalho ou os famosos “de/para”. Vamos por aplicativos para conversar.

4. Código aberto, Comunidades de Colaboração que se Auto-Organizam ou, o mundo descobre finalmente que 1+1 pode ser muito maior que 2.... (Linux e Wikipedia)

5. Terceirização – O Ano 2000: A índia opera o call center do Drive Thru do Mac Donalds no Texas

6. Offshoring- A China recebe fábricas inteiras de multinacionais (Qual será o papel do Brasil?)

7. Cadeia de Fornecimento: O mundo é um monte de prateleiras conectadas. Meu amigo Carlos Ambrosio descobriu e importou um tanque de gasolina de maior capacidade para sua moto feito na Austrália que nem o fabricante da moto tinha conhecimento.

8. Internalização: UPS, FedEx e DHL internalizam processos de manipulação de produtos. Ficará tão fácil mover produtos quanto mover bytes? Serão os produtos e serviços extensões cada vez mais próximas dos bytes?

9. Informação: Google O mundo descobre o acesso a informação, pessoas, empresas, serviços a um click.

10. Esteróides: Digital, Móvel, Pessoal e Virtual: O aumento e distribuição das capacidades computacionais. O computador está até na geladeira. O número de usuários de banda larga cresceu 40% o ano passado no Brasil e há cerca de 100 milhões de telefones celulares.

Neste mundo plano em exponencial, o que pode ser feito, será feito por você ou para você.

“Sempre demora para todas as tecnologias associadas, bem como os processos e hábitos empresariais necessários para aproveitá-las ao máximo, convergirem e gerarem o próximo surto de produtividade... A introdução de uma nova tecnologia por si só, nunca é suficiente. As grandes irrupções de produtividade ocorrem quando a nova tecnologia se combina a novas maneiras de atuar”

Em conversa recente com um Vice-Presidente de um banco, que encomendou um estudo sobre Mobile no Brasil, foi comentado que, apesar de grande parte dos 100 milhões de celulares serem pré-pagos, o processo de modernização desta base deve acontecer muito rápido. Faltam idéias mas não possibilidades sobre o que fazer nesta gigantesca rede interligada.