sexta-feira, 27 de abril de 2007

Espaço do Saber

Grande parte do que há de objetivo no mundo já foi “resolvido” pelo Homem. Grande parte das espécies já foram catalogadas, os terrenos mais inóspitos já foram cartografados, as partículas mais obscuras já foram manipuladas. A velocidade com que conteúdos e informações são digitalizados nos faz imaginar também que em breve grande parte do conteúdo e informação presentes no mundo serão acessíveis na Internet.

Terá chegado finalmente a hora do subjetivo? O momento de explorar o incatalogável”, de desvendar o incartografável”, de conviver com o “imanipulável”, de apaixonar-se pelo indigitável”?





Pierre Levy define esta dimensão como o Espaço do Saber. Em paradoxo, justamente quando achamos que tudo está desvendado descobrimos o Espaço do saber que é justamente a descoberta de que o que importa é o que não é desevendável.

Os 4 espaços segundo o autor e filósofo francês (Do Livro A Inteligência Coletiva)

Terra.
Representa nossa relação com animais, plantas, paisagens, lugares e espíritos.
É o espaço do concreto, o mundo das significações, das linguagens dos processos técnicos e das instituições sociais (a “religião em seu sentido mais amplo). É também o da conexão com o cosmo, planetas, signos e astros. Só os seres humanos habitam sobre a Terra; os animais habitam em nichos ecológicos. O contato com a natureza é bastante estreito. Os modos de conhecimento específicos desse primeiro espaço antropológico são os mitos e os ritos.
Se considerarmos um curriculum vitae, o primeiro item, nosso nome representa uma inscrição simbólica típica do primeiro espaço.









Território
O segundo espaço surge do neolítico com a agricultura, a cidade, o Estado e a escrita.
Ele não suprime a Terra mas tenta sedentarizá-la, domesticá-la. Domestica e cria animais. As riquezas não provêm da colheita e da caça, mas da posse e da exploração dos campos. Neste segundo espaço, os modos de conhecimento dominantes baseiam-se na escrita. Começa a história e o desenvolvimento dos saberes de tipo sistemático, teórico. O centro da existência não é a participação no cosmo, mas o vínculo com uma entidade territorial definida por fronteiras.
É o espaço da burocracia, da política tradicional, do rebuscado, do obscuro. As instituições são igualmente territórios, ou justaposição de territórios, com suas hierarquias, burocracias, sistemas de regras, fronteiras, lógicas de pertença ou exclusão. Ou você está dentro ou fora.
O Território canaliza os rios, seca os mangues, desbasta as florestas, lança pontes sobre os rios. Edifica nos costumes e na alma coletiva dos povos uma pirâmide social. O Território instaura com a Terra uma relação de depredação e destruição. Ele a domina, fixa, encerra, inscreve e mede. Mas os rios transbordam, a floresta avança, os saqueadores do deserto vêm pilhar os tesouros acumulados. A Terra volta sempre, irrompe do meio do Território.
O espaço do Território representa também o esforço do Homem em aprisionar o tempo, perpetuar sua existência.

No curriculum vitae este é o espaço do endereço.

O Espaço das mercadorias

É o espaço do novo mundo tecido pela circulação contínua, cada vez mais intensa, cada vez mais rápida, do dinheiro.



Letras de câmbio, cheques, pagamentos a prazo, títulos, divisas, taxas de lucro, finanças, especulação, cálculo.


Este espaço atravessa fronteiras, abala as hierarquias do Território. A dança do dinheiro traz consigo, em uma evolução acelerada, uma maré ascendente de objetos, signos e homens.


Barcos a vapor, estradas de ferro, automóveis, estradas, acidentes, auto-estradas, cemitérios de carros, caminhões, cargueiros, petroleiros, aviões, metrôs, transportes, circuitos, circulação, distribuição, saturação, rapidez imóvel.


O capitalismo transforma em mercadoria tudo o que consegue incluir em seus circuitos.


Trigo, algodão, tecidos, panos, roupas, medicamentos, conserva, congelados, geladeiras, máquinas de lavar, fraldas, sabões, acumulação de coisas, catálogos, grandes superfícies.


O capitalismo funciona graças ao Estado Territorial.



Minas de ferro, poços de petróleo, refinarias, tratores, trabalho, usinas de gás, centrais atômicas, eletricidade, trabalho, greves, concreto, máquinas automáticas, robôs, trabalho, trabalho, trabalho, desemprego.



Quando o Espaço das mercadorias adquire autonomia em relação ao Território, ele não abole pura e simplesmente os espaços anteriores, mas sujeita-os, organiza-os segundo seus próprios objetivos. O capitalismo é “desterritorializante”.

É o espaço dos fluxos: fluxo de energias, matérias-primas, mercadorias, capitais, mão-de-obra, informação. Os fluxos econômicos pretendem domesticar o Território assim como o Território pretende domesticar a Terra. O Território pretende aprisionar o tempo perpetuando a existência e o Espaço das mercadorias pretende aprisionar o tempo, perpetuando a imagem do Homem em suas fantásticas ferramentas de mídia.
O Espaço das mercadorias é o novo motor da evolução. A riqueza não provém do domínio das fronteiras mas do controle dos fluxos.


É também o Espaço da ilusão. Do Big Brother. Da desconexão entre o ser real e o imaginário. O espaço do eu virtual, desejado, desconectado. O espaço das propagações.
O espaço midiático.


Máquinas de escrever, gráficas, jornais, revistas, fotos, anúncios, publicidade, cinema, astros, telefone, rádio, músicas, foguetes, satélites, computadores, telemática, informação, comunicação, banco de dados, digitalização, carros inteligentes, pesquisa e desenvolvimento, manipulações genéticas, arte, cultura, espetáculo.


Não é bom estar desempregado no Espaço das mercadorias.

No curriculum vitae é o espaço da profissão


Que nova dimensão antropológica permitiria escapar ao redemoinho do capital?
Que movimentos ainda mais rápidos, mais envolventes que os da economia desterritorializarão a desterritorialização? Eis que a camada mercantil, céu da humanidade conteporânea, sofre um furo, abrindo para outro espaço.



O Espaço do saber

É possível fazer surgir um novo espaço no qual se possa ter uma identidade social, mesmo que não se tenha profissão? Talvez a crise atual dos pontos de referência e dos modos sociais de identificação indique o surgimento, ainda malpercebido, incompleto, de um novo espaço antropológico, o da inteligência e do saber coletivos, cujo advento definitivo não está em absoluto garantido por certas “leis da história”. Como os espaços anteriores, o Espaço do saber teria vocação para comandar os espaços anteriores. Com efeito, é das capacidades de aprendizado rápido e da imaginação coletiva dos seres humanos que os habitam que dependem tanto as redes econômicas como as potências territoriais. E, certamente, o mesmo ocorre no que se refere à sobrevivência da grande Terra nômade.

Um tripla convergência faz surgir por trás do nevoeiro informacional, paisagens inéditas e distintas, identidades singulares, específicas desse espaço, novas figuras sócio-econômicas:
1. A velocidade da evolução dos saberes
2. A massa de pessoas convocadas a aprender e produzir novos conhecimentos
3. O surgimento de novas ferramentas do ciberespaço

Como explica o autor, apesar de claramente localizados na história quando dos seus surgimentos, os Espaços convivem paralelamente. O Espaço do Saber, apesar de sempre ter existido, já que somos Sapiens, só a partir de agora, em paralelo a disseminação da Internet toma a dimensão de importância dos espaços anteriores. Também representa um retorno ao primeiro espaço, a Terra.

A Internet não é o espaço do Saber. A Web ou o Ciberespaço potencializa o Espaço do Saber. O espaço do subjetivo.

Nas comunidades colaborativas que surgem na Web 2.0, não importa seu nome, onde viva ou sua profissão mas sua capacidade de contribuir ao processo evolutivo de um projeto, sistema e para a inteligência coletiva que se instaura como resultado da contribuição de cada um dos envolvidos.

Beta Permanente

Microsoft lança primeiro beta público do novo Windows Server
Por Elizabeth Montalbano, para o IDG Now!*
Publicada em 26 de abril de 2007 às 10h08

Nova York - Esta é a última rodada para testes e feedbacks antes do esperado lançamento final do "Longhorn", esperado para o final de 2007.
A Microsoft publicou o beta final e a primeira versão pública com recursos completos do Windows Server "Longhorn". Esta é a última rodada para testes e feedbacks antes da esperada atualização do sistema operacional da Microsoft para servidores, que deve estar disponível até o final do ano.Os links para download do beta 3 do Longhorn estão disponíveis em um site da Microsoft. É a primeira chance para os usuários colocarem as mãos no software, até então testado apenas em beta privado.

Entre as novidades está a tecnologia de script e linha de comando Microsoft PowerShell, que funciona a partir do Longhorn. A tecnologia permite ao administrador automatizar tarefas no servidor Windows e na rede e estava disponível apenas como um adendo, mas estará embutida na nova versão do sistema.Duas outras funções poderão ser testadas no beta 3 do Longhorn: um novo firewall 100% ligado no Server Manager e uma opção de instalação mais básica do sistema chamada Server Core.O lançamento final do Longhorn está previsto para a segunda metade do ano, prazo que, bem à moda da Microsoft, já foi revisto várias vezes. A companhia defende, contudo, que beta 3 está adiantado, pois a previsão era para primeiro semestre de 2007, o que poderia significar até final de junho.
*Elizabeth Montalbano é editora do IDG News Service, em Nova York.


Estará finalmente o Windows se rendendendo à força das comunidades colaborativas e ao Beta Permanente?
Estaremos finalmente reconhecendo o processo como mais importante que resultado final, estático?
Será que não existe resultado final estático? Será que o que vale é o equilíbrio dinâmico? A metamorfose ambulante?











As comunidades colaborativas como os cerca de 9 mil programadores do Linux ao redor do mundo ou os milhares de colaboradores do Wikipedia não determinanm um momento de sucesso, de final, de objetivo ou mesmo de versão 1.0, 3.5. Eles estão constantemente desenvolvendo, melhorando, incorporando suas crias, seus Espaços do Saber (pretendo explorar mais este tema nos próximos posts).

Eles estão em Beta Permanente

Não importa nome, lugar onde vivem ou mesmo profissão ou cargo que ocupem. Nas comunidades colaborativas o que importa é a contribuição ao processo evolutivo do projeto, sistema ou por que não, da inteligência coletiva que se instaura como resultado da contribuição de cada um dos envolvidos.

Estaremos diante da real democratização do saber?

Don Tapscott e Anthony D. Willians, começam o livro Wikinomics com um exemplo de colaboração em massa de uma mina de ouro, procurando enfatizar que o as comunidades colaborativas em código aberto hoje já existem fora do universo dos programadores. A Goldcorp Inc, uma mineradora dos EUA, ofereceu U$ 575.000,00 a quem descobrisse ouro em suas minas abrindo segredos da Cia. na Internet. Não é preciso dizer que o resultado superou em muito o risco da abertura e o investimento realizado.

quinta-feira, 26 de abril de 2007

Mundos Virtuais


Do IDG Now

O Gartner estimou que 80% da população online vai estar em mundos virtuais, não necessariamente o Second Life, até o final de 2011.Logo, sua empresa precisa fincar a bandeira neste novo espaço. Para tanto, a consultoria de tecnologia publicou algumas regras.

Mundo virtuais não são games, nem universos paralelos
A primeira reação de uma empresa, com os mundos virtuais, é que são mais um game e que não trazem nenhum benefício para a companhia. Outros olham esse novo universo e se questionam sobre as oportunidades comerciais. As duas visões são incorretas, segundo o Gartner.Por trás de cada avatar, há uma pessoa realNão seja tolo com o elemento fantasia dos mundos virtuais. Não se esqueça que as regras de comportamento e de cultura desses universos estão em desenvolvimento. É a reputação da sua empresa que está em jogo.
Seja relevante e “agregue” valor. Muitas empresas já fincaram suas bandeiras no mundo virtual, mas nenhuma delas ainda converteu essa presença em um canal lucrativo. O Gartner avisa: não espere lucro nestes universos nos próximos três anos. Entenda e contenha o aspecto negativo Será que a presença no mundo virtual pode influenciar minha marca na vida real?
Essas são algumas das questões que as empresas enfrentam. Lembre-se: as regras de comportamento ainda não são claras.
Essa é uma longa jornada
Atualmente, há uma diversidade de ambientes. Há muitas novas empresas e a estabilidade tecnológica do ambiente ainda não foi estabelecida. A recomendação do Gartner é que as empresas deveriam investigar e experimentar essa tendência, mas limitar os investimentos até que o ambiente esteja maduro e estável.

quarta-feira, 25 de abril de 2007

Inteligência Coletiva

















Pierre Lévy escreveu sobre a Inteligência Coletiva em 1994


Ele define como uma inteligência distribuída por toda a parte, incessantemente valorizada, coordenada em tempo real, que resulta em uma mobilização efetiva das competências.

A base e o objetivo da inteligência coletiva são o conhecimento e enriquecimento mútuos das pessoas, e não o culto de comunidades fetichizadas ou hipostasiadas.

Um inteligência distribuída por toda a parte. Ninguem sabe tudo, todos sabem alguma coisa, todo o saber está na humanidade. Se você cometer a fraqueza de pensar que alguém é ignorante, procure em que contexto o que essa pessoa sabe é ouro. Não é esta a situação dos guetos, favelas e presídios hoje? O saber da sobrevivência em que somos totalmente ignorantes?








Numa época em que as pessoas se preocupam cada vez mais em evitar o desperdício econômico ou ecológico, parece que se dissipa alegremente o recurso mais precioso que em paradoxo resolve os outros dois?








Identificadas e mobilizadas as competências, a coordenação das inteligências em tempo real será viabilizada com as tecnologias digitais da informação. O cenário não poderia ser mais perfeito.










Pierry Levy , esteve no programa Roda Viva da TV Cultura em 2001.
O filósofo francês descreveu uma imagem de como seria uma um sistema de Governo eficiente.
Como em um gigantesco sistema de vasos comunicantes, como as veias de um corpo humano, os fluxos de recursos fluem da sociedade, das fontes pagadoras, para o governo e seus órgãos e projetos de infraestrutura que realimentariam a sociedade num circulo virtuoso.
Os desvios de recursos seriam como um câncer que rouba energia e afeta o sistema como um todo.
Já é um ensaio de como podemos usar a Internet para provocar o imaginário coletivo. Imagens para criar transparência aos sistemas e o sentimento coletivo de que tudo está interligado e integrado.
Imagem de que a maioria do que existe no nosso mundo é positivo e o negativo são anomalias do sistema.Não estaria o negativismo ligado totalmente a falta de transparência? As grandes teorias de conspiração, guerras e violência não são nutridas pelo obscuro?
Será que não existe uma sensação de que se todo mundo for do bem eu também serei? Será que se for possível mostrar que a gigantesca maioria é do bem, os que acham que são “do mal” não serão “contaminados”?
Como ele próprio diz, se o mundo fosse tão mal quanto pensamos já teria acabado a tempos.

sexta-feira, 20 de abril de 2007

Google e Open Source

Do Read/Write Web


A few weeks ago, I had the opportunity to hear Chris DiBona, the Open Source Program Manager at Google, speak at a TiE Pittsburgh event.
At the event, Chris provided an extremely insightful presentation on the state of the open source market. After the event, Chris and I exchanged emails and he agreed to do a interview for Read/WriteWeb.
Before joining Google, Chris was the editor of Slashdot. You can also read more of his thoughts on open source and life at Google on his personal blog and listen to his podcast with Leo Laporte, FLOSS Weekly.
I tried to cover three major themes in my questions to Chris:

How Google Leverages Open Source

How Google Contributes to Open Source

General Questions about the Open Source Software Marketplace
I decided to provide the entire interview in this post rather than only highlight specific responses. Part of this is due to the fact that I found it all very interesting (even the questions where Chris wasn't able/willing to respond.) I do end the post with a few of my thoughts in the conclusion, but even more I'd love to leverage the Read/WriteWeb audience's collective intelligence - please leave your thoughts and observations in the comments below .
How Google products leverage Open Source

Q: What is the review process before an open source component is included in a Google product?
A: We have a variety of tools that we have written to ensure compliance with the licenses that are used by open source projects, and we code review incoming programs and libraries.

Q: How many open source projects does Google currently leverage across all Google applications?

A: Sorry, we don't talk numbers. Many.

Q: What open source projects are leveraged most deeply?

A: There are two projects that we'd miss more than any others. The first is the Linux kernel and the second is MySQL. Both are in heavy use at the company.
How Google contributes to Open Source

Q: What is the process Google goes through to decide what projects are released as open source?
A: The primary issue is if we have the engineering staff to work on the problem. We have a variety of engineers donating their 20% time to open sourcing software that they'd like to see released from the company. There are some other short legal reviews around trademarks and patents, as well.

Q: (Since it is that time of year) What ‘summer of code’ project last year were you most proud of?

A: I can't pick just one! I was most proud that we were able to serve so many students in so
many countries. It was quite a feat to run a truly global student program.

Q: What other initiatives (beyond summer of code) do you have to support open source projects?

A: We donate a fair amount of money and time to projects including places like the OSU Open Source Labs, the Apache Projects, the EFF, creative commons and smaller efforts like MusicBrainz. We also employ a variety of developers who work on external projects as their job. For instance we employ Linux second in command Andrew Morton, Samba co-developer Jeremy Allison, Guido Van Rossum of python and so many more.
Miscellaneous "Open Source Marketplace" questions

Q: In your opinion, where in the software stack will there be the most new Open Source projects
started in the next year?

A: I don't have a considered opinion for this question. I think the voip stuff will continue to
develop and be quite exciting.

Q: Are their any commercial applications, which you believe are especially vulnerable to an open source competitor emerging?

A: I think that vulnerable is the wrong word. Here's how I think of it: if a commercial entity finds that they can no longer sell their software because a viable open source project has risen to displace them, they really have to decide if they want to start selling services around the open source offerings or get out of that particular line of business. IBM has done a terrific job of the former.

Q: What is Google’s view of the different Open Source Licenses?

A: We think there are too many of them, and that is why we support only a subset on our project hosting system on code.google.com. This subset includes what we think are the most important licenses, including the BSD, Apache, GPL and other licenses. That mirrors how we feel about them internally. I like to think that we have a very nuanced view of how licenses should be accommodated internally.

Q: What percentage of current GPL projects do you think will move to GPL v3? What do you
anticipate the effect of this being?

A: Well, all of the FSF projects will switch, as will Samba. Others will switch over time if the GPLv3 drafts continue in the direction they seem to be heading and thus the effect will be pretty minor. That said, anytime a license revs, there will be a period of confusion while people expand their thinking to include the new license.

Q: Seeing as most of Google’s products are browser-based, and given Firefox 3 will be an ‘information broker’ and will support offline web apps, Google’s relationship to Mozilla seems crucial over the next few years. So how closely is Google working with Mozilla on these developments?

A: I don't handle the Mozilla relationship, so I'm going to pass on this one. We are happy to have them involved with the Summer of Code, for sure!
Conclusion
In John Battelle's interview with Eric Schmidt at last week's Web 2.0 Expo, Eric talked about their being four 'major thrusts' around Google (see interview on YouTube - four major thrusts reference starts @ 7:28) The first of these being "building the world's most interesting super computers that are running new data services, application services, search services and so forth." Note: the other three 'thrusts' were end user services, advertising, and embracing their unique culture.
While Google has not open sourced the page rank algorithm and other pieces of their systems, it was interesting for me to look at Google's commitment to Open Source as it relates to building these supercomputers. There is little doubt that if any company could attempt to recreate applications like MySQL and Linux it is Google. However, they have instead chosen to embrace and support the various open source communities and leverage their existing application tools.
Additionally, I find Chris' observations about IBM "selling services around the open source offerings" particularly insightful. It is an interesting extension of some of the topics discussed at the Web 2.0 Expo on open source business models.
Finally, I'd like to thank Chris for taking the time to answer my questions. I know he is quite busy and I hope you found the interview as interesting as I did.

quarta-feira, 11 de abril de 2007

Stella Estrela que Estreia


Escrito pelo meu grande amigo Gustavo Dória da congregação Pastores do Bem





Querida Stella,Diz a lenda de que quando se vê a 1ª estrela a brilhar no céu se deve fazer um pedido.
E eu gostaria que você soubesse que assim que tiver a oportunidade de te ver, seja de dia ou de noite, eu sei que você brilhará aos meus olhos e eu pedirei a todos os Deuses, santos e Orixás que te proporcionem um a vida plena de saúde e oportunidades de crescimento.
Pedirei de formas muito especial que eles lhe proporcionem de todos os recursos necessários para que uma pessoa MUITO especial possa enfrentar as situações geradas por esta característica que você traz estampada na sua aura.
Você pode até perguntar como este Tio Doido, que ainda nem te viu, já vem dizer que você é uma pessoa MUITO especial.
Estrelinha, você é especial do começo ao fim...Desde antes da sua concepção você veio melhorar a vida da sua família.Eu conheço a sua Mãe e sou testemunha do quanto ela é importante para que a sua casa seja tão legal.Eu sou testemunha da dignidade dela e da sua capacidade de dar ao seu Pai o lastro que lhe proporciona as decolagens que a vida dele é tão plena.E o seu pai não existe...Alias ele existe...E como existe...
O seu Pai é VIDA com todas as letras maiúsculas!Você sempre encontrará nele motivos de orgulho, regozijo e diversão...Mas isso todos que interagem com ele encontram..O que faz de você mais especial do que os seus genes, é a transformação que ocorrerá com o seu Pai.Seu Irmão André ensinou a ele o verdadeiro amor.
Todos os primogênitos têm este privilégio.Mas você dará ainda mais tempero a esta figura única.Você mexerá com os valores dele.Junto com sua Mãe, fêmeas que são, você irá ampliar a sua capacidade de amar.Trará a tona, e a todos, toda a sensibilidade que ele tem dentro de si. Fará com que ele preste ainda mais atenção no tanto que ele pode colaborar ainda mais para termos um mundo melhor e mais justo.
Fará com que ele olhe o amanha na perspectiva ESPECIAL do prazer de poder te rever.
Todos os dias...E por toda vida...Stella Estrela que Estreia, seja bem vinda nas nossas vidas!

terça-feira, 10 de abril de 2007

O Segredo: Meu Filho

Cena de família

Eu e minha mulher tentávamos ver um filme chamado “O Segredo” , assunto capa da revista Veja da semana passada. Tentando, porque nosso filho de 3 anos não parava de pular em cima da gente buscando atenção. Aliás, já deveríamos saber que aquela mistura de atividades não era possível. Mas, somos pais a pouco mais de 3 anos.

O filme, que já tem versão em livro com o mesmo nome e um texto que circula por mails na velocidade da Internet, trata de um tema já bastante explorado pela chamada “indústria da auto ajuda”, por gurus de plantão, religiões ou ciências como a neurolinguística – a força do pensamento.
Em linguagem simples o documentário alterna depoimentos de vários especialistas em diversas áreas como filosofia e metafísica procurando fundamentar que no final das contas o que somos hoje é resultado do que pensamos ontem.
Que somos como ímans que ao pensarmos, imaginarmos e visualizarmos as coisas o universo tratará de transformar em realidade.
Que temos que ser capazes de querer e saber identificar quando o universo está entregando ou, oferecendo a oportunidade de recebermos o que desejamos.

Eu acredito.

O que eu mais gosto destas abordagens é a magia. Temos que ser capazes de acreditar na magia da vida e do mundo. Ela tem que ser muito maior do que somos capazes de imaginar. Nossa imaginação fica limitada ao longo de nossas vidas.

Onde estava a maior magia na cena de família?
No meu filho. Ele brincava e pulava em cima da gente porque ele já sabia de tudo aquilo. Nossos filhos já “vem de fábrica” com a programação certa. Eles já conhecem o poder ilimitado de nossos pensamentos, energia e imaginação. Nós os contaminamos com medos angústias e limitações. Enquanto eu o reprimia com a segurança de um pai disciplinador que nem tudo que ele queria era na hora que ele queria, o filme na TV dizia que sim, podemos ter o que quisermos a hora que quisermos se formos capazes de pensar e imaginar antes.

E qual o melhor lugar hoje para procurar ou mesmo criar imagens do que podemos querer na vida? A Internet.

Em poucos segundos, como numa cadeia de pensamentos você acha a casa dos seus sonhos, o carro desejado ou descreve o seu futuro como gostaria com uma família, companheiro ideal, etc.

Mas, a Internet será a interface de um fenômeno muito mais poderoso. O imaginário coletivo.

Inteligência Coletiva

Pierry Levy , pai da Inteligência Coletiva, no programa Roda Viva da TV Cultura em 2001 descreveu uma imagem de como seria uma um sistema de Governo eficiente.
Como em um gigantesco sistema de vasos comunicantes, como as veias de um corpo humano, os fluxos de recursos fluem da sociedade, das fontes pagadoras, para o governo e seus órgãos e projetos de infraestrutura que realimentariam a sociedade num circulo virtuoso. Os desvios de recursos seriam como um câncer que rouba energia e afeta o sistema como um todo.

Já é um ensaio de como podemos usar a Internet para provocar o imaginário coletivo. Imagens para criar transparência aos sistemas e o sentimento coletivo de que tudo está interligado e integrado. Imagem de que a maioria do que existe no nosso mundo é positivo e o negativo são anomalias do sistema.
Não estaria o negativismo ligado totalmente a falta de transparência? As grandes teorias de conspiração, guerras e violência não são nutridas pelo obscuro? Será que não existe uma sensação de que se todo mundo for do bem eu também serei? Será que se for possível mostrar que a gigantesca maioria é do bem, os que acham que são “do mal” não serão “contaminados”?

No filme, há um depoimento sobre o poder dos pensamentos positivos, muito maior, em relação aos negativos. Sem dúvida.

Coletivamente somos mais inteligentes e do bem.
Obrigado meu filho. O seu sorriso me ensinou muito mais do que as duas horas do filme.